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Conto: Sundala

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Mensagem  Pereira Ter Set 01, 2009 11:38 pm

antes de mais nada, olá a todos Smile
eu ja postei este conto num outro forum mas o que estou a escrever ainda não está terminado lá terá de ser este (e para além disso é minusculo):

Sundala




Em tempos existiu um pequeno reino escondido nas montanhas. Ninguém sabia da sua existência e era assim que devia ser.
O reino de Fallain era rodeado por montanhas verdejantes e cheias de vida. Arvores enormes cheias de folhas e pequenos animais e aves enormes cruzavam todos os dias aquele céu sempre límpido.
Entre tanta beleza erguia-se então Fallain. Construído em sólida pedra branca elevava o espírito de quem o visse. A luz do sol era reflectida num espantoso jogo de cores dando a ideia de uma pedra preciosa gigante e os seus altos torreões erguiam-se rasgando o céu.
Os habitantes eram pacíficos, serenos e bondosos. De entre todos eles uma rapariga destacava-se: Sundala.
Os seus cabelos cor de ouro, a sua pele branca e macia e os seus olhos verdes e humildes deixavam qualquer mortal perplexo e sem palavras. Quando passava, o seu nome era cantado pelas ruas. Com passos graciosos e um sorriso deslumbrante Sundala era amada e feliz.
Todos os dias, Sundala caminhava pelos bosques do reino. A magia percorria aquela floresta de uma maneira que ninguém conseguia explicar. Inúmeras fragrâncias pairavam no ar e a enormidade de tal paisagem inspirava almas mais artísticas. Todos os dias se ouvia musica que tentava em vão expressar por sons a harmonia de tal lugar ou algum pintor que tentava recriar o poder do que vê, falhando em consegui-lo.
A vida de Sundala era então pacífica e feliz, até ao dia em que um viajante chega ao reino.
Á chegada desse estrangeiro acorreram todos os que ouviram a noticia. Foi acolhido com largos sorrisos pois o povo de Fallain era assim.
Lievan era o seu nome e a sua expressão parecia presa num enorme sorriso de perplexidade.
Sundala encontrou o olhar de Lievan. Foi como nas histórias que lhe contavam em pequena. O som deixou de existir. Ouvia apenas o bater do seu coração, rápido como um cavalo galopante que a deixava sem respiração. Tudo se movia em câmara lenta aos olhos de ambos. Encontravam-se numa outra realidade.
Os dias passaram e o amor destes dois cresceu e tornou-se em algo muito badalado por todo o reino.
O amor correspondido era algo maravilhoso e Sundala cantou-o todos os dias com um enorme sorriso nos lábios.
Tudo corria bem então no reino de Fallain pois de outra maneira nunca tinha sido até então.
A Primavera, amena, encontrava-se em todo lado. Flores desabrochavam os animais estavam irrequietos como era natural e sentia-se por todo o lado um odor sumarento que a todos agradava e a todos arrancava um sorriso.
Lievan sussurava palavras de amor a Sundala e esta sorria de deleite e paixão.
Certo dia, ia a Primavera esplendorosa a meio Sundala acordou. Levian não estava lá.
Estranhando a sua ausência decidiu procurá-lo. Ninguém o vira, ninguém sabia dele.
Continuou a sua busca desesperada pelo seu amado, o dono do seu coração.
Nos portões de Fallain, uma velha dirigiu-se a Sundala. Era ainda madrugada e ela vira Levian arrumar os seus pertences no seu cavalo e, sem uma única palavra ou sem sequer olhar para trás, partir.
Fugira.
O céu escureceu.
O ar ficou pesado.
Levantou-se um vento agreste ali nunca antes visto.
Sundala estava petrificada de terror à medida que se apercebia do que sucedera. O poder emanava dela qual monstro enraivecido que é libertado da sua jaula.
Trovões ribombavam nos céus e a loucura assomava ao espírito da pobre jovem.
Com uma calma inquetante e um olhar vazio, Sundala caminhou para a sua amada floresta, para o meio das montanhas.
Os animais esconderam-se, as árvores encolheram-se, tolhidas de medo.
Uma névoa densa levantou-se e a outrora feliz, calma e bela floresta tornou-se num local de medo, loucura e morte.
No centro da floresta, Sundala lançou para o ar um último grito e nunca mais foi vista.


Pereira

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Mensagem  Leto Qua Set 02, 2009 6:55 pm

Lembra-me um conto que escrevi há uns anos ^^

Está interessante, mas poderia ser mais desenvolvido. Há também alguma falta de vírgulas e acentuação. Quanto a pormenores mais intrínsecos, não sou a melhor pessoa para os apontar.
Leto
Leto

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Localização : Amadora

http://asameiasdocrepusculo.blogspot.com/

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Mensagem  Pereira Sex Set 04, 2009 3:31 am

Desde já, obrigado Leto Smile

O texto realmente poderia ser mais desenvolvido, mas quando o escrevi queria algo simples e isto foi o resultado Razz ...se agora pegar outra vez nele talvez até o consiga tornar bastante melhor e sou capaz de o reescrever
A pontuação realmente poderia estar melhorzinha Razz mas tambem nao sou perfeito xD

Pereira

Mensagens : 7
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Conto: Sundala Empty Re: Conto: Sundala

Mensagem  sandokas Ter Nov 24, 2009 9:25 pm

"Arvores enormes cheias de folhas e pequenos animais e aves enorme"

"Arvores enormes cheias de folhas , pequenos animais e aves enorme"

"a enormidade de tal paisagem inspirava almas mais artísticas."

"a enormidade de tal paisagem inspirava as almas mais artísticas."

"um enorme sorriso nos lábios."

acho que aqui o sorriso nos lábios é fraco pois já disseste umas duas vezes que essa era a característica do povo e especialmente da Sundala.

"a todos arrancava um sorriso."

socorro, começa a parecer uma história de terror.

"e esta sorria de deleite"

o.O

"sem uma única palavra ou sem sequer olhar para trás"

acho que é (mas não tenho a certeza):
"sem uma única palavra ou nem sequer olhar para trás"

"No centro da floresta, Sundala lançou para o ar um último grito e nunca mais foi vista."

"No centro da floresta, Sundala sorriu. A floresta ardeu e nunca mais foi vista." :-D


Agora a sério.

Lê-se bem e mais importante que isso, de alguma forma prende a atenção o que é excelente. Especialmente o início mostra como a simplicidade pode ser poderosa no género da fantasia.

sandokas

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